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  • Anna Goldberg

As muitas formas de integridade científica


Acabei de “vir” de um congresso na Finlândia: o congresso europeu de integridade científica. Dentre as muitas conferências muito interessantes, algumas em particular, me chamaram atenção. A comunidade europeia, apesar de ter um código de conduta universal ditado pelo ALLEA, também deixa espaço para soluções individuais, mais alinhadas com as culturas e sociedades de cada país. São exemplos:


1. A Finlândia, por ser um país pequeno (apenas 5,5 milhões de habitantes) e 41 universidades no total, implantou um canal de denúncias anônimas específico para má conduta no âmbito da pesquisa, em nível nacional;


2. A Alemanha, com mais de 400 universidades ou outros tantos institutos de pesquisas foca num ambiente de autorregulação e muitas universidades utilizam a figura do ombudsman, uma espécie de ouvidor ou conselheiro, de modo geral um pesquisador mais sênior e experiente, que lida localmente com as denúncias e casos de má-conduta. Em algumas universidades maiores, há até o comitê de ombudsmen;


3. A França, com sua extensa rede de pesquisa, tem um forte foco no treinamento em integridade científica e também na conduta ética;


4. A Estônia, outro país pequeno, com menos de 1,5 milhão de habitantes, conduziu um processo em nível nacional, incluindo toda a comunidade científica e outros stakeholders, para elaborar o seu código interno de integridade científica.


Mas, a mensagem principal é, sem dúvida, que a integridade científica não pode ser deixada de lado. Toda a ciência e, consequentemente, a sociedade lucra com isso!

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