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Destaques do congresso mundial de integridade científica, dia 3 de junho de 2024, tarde.

  • Anna Goldberg
  • 27 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Mais de 200 posteres do mundo inteiro (80 países representados), alguns por pesquisadores brasileiros, todos visitados durante o almoço (sacola com um sanduiche bem grande, água, fruta e sobremesa). Aqui apenas o resumo de uma plenária, mas o dia 3 teve muito mais.


A plenária da tarde focou em reprodutibilidade e a sua estreita relação com a integridade científica e com acesso aberto. Destaco a palestra de (Elizabeth) Liz Allen (diretora de iniciativas estratégicas da editora F1000 (https://f1000reasearch.com), previamente da Wellcome Trust e do conselho da ORCID e CrossRef) colocando a visão das editoras e o como elas podem contribuir para melhorar a reprodutibilidade dos estudos com a visão de uma plataforma que especificamente publica apenas em acesso aberto.


Se quiser saber mais há um video bem informativo no you tube de 2021 (https://www.youtube.com/watch?v=leubXY6qgPA), que detalham todos os itens que podem ser publicados em acesso aberto, incluindo métodos, protocolos, programas e dados que então serão revisados por pares como artigos individuais, aumentando a visibilidade de coautores e pessoal técnico. Também pode- se publicar políticas, guias, relatórios de impacto, e há muito mais. Joeri Tijdink apresentou o projeto europeu TIER2 (https://www.tier2-project.eu) com foco no aumento da reprodutibilidade para melhor confiabilidade, integridade e eficiência na pesquisa. Novamente, na página do projeto existem textos, metas e colocações detalhadas das metas a serem alcançadas junto aos diversos stakeholders.


Mas é interessante notar o que ele denomina ser reprodutibilidade: não só a pedra angular do esforço da pesquisa, mas no seu mais alto nível, alcançando resultados consistentes ao repetir experimentos e análises. Chama também a atenção para definições diferentes do conceito de reprodutibilidade, que pode significar refazer ou habilitar, e está fortemente ligada às boas práticas na pesquisa. Listou também  as barreiras culturais e de motivação, de custos e da falta de políticas.


Em tempo: uma pesquisa feita na Fiocruz do Rio de Janeiro evidenciou uma taxa muito alta de desconhecimento sobre integridade científica, um resultado confirmado por brasileiros presentes na reunião.

 
 
 

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