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  • Anna Goldberg

Elife: a matter of life or death?


In November 2022, I posted a video about peer review and also published a blog informing about a radical experiment on transformation of peer review practices proposed by the journal Elife, with the tile: Peer review version 2.0 (available at my site, in Portuguese only), scheduled to begin in January 2023. Jointly financed by three prestigious institutions (HHMI, Max Planck and Wellcome Trust), this journal functions in an innovative way where manuscripts are published in the open access mode after a collaborative peer review process by reviewers and editors. Thus, this is proposed as more agile and efficient, but still following traditional peer review rules leading to the final decision of accepting or rejecting a manuscript. The novelty, spearheaded by the Chief Editor Michael Eisen, was to publish all submissions, together with all reviews and a critical evaluation of the article carried out by the editors.


Some months later, however, despite the initial enthusiasm and discussions, the situation is definitely not a bed of roses. News recently published by Nature (Strife at eLife: inside a journal’s quest to upend science publishing (nature.com) informs that there are researchers from the Editorial Board who do not agree with this proposal. They believe this might pave the way for decreased quality of submissions and loss of the hard-earned prestige won by the journal since being launched in 2012. Others think reviewers might be less rigorous in their evaluations or that manuscripts of lesser quality, which would normally be rejected by traditional journals would acquire undeserved status using this system. A group asks that the changes be introduced more gradually. In contrast, another group even asked that the Editor be fired!


Like any radically new idea, this one also has been applauded and criticized, and is being followed with interest by the scientific community. Stay tuned for the next chapters!




Elife: um caso de vida ou morte?


Em novembro de 2022, o assunto de vídeo que postei era sobre revisão por pares e junto publiquei também um blog contando sobre uma experiência radical de transformação das práticas de revisão por pares, proposta pela revista Elife sob o título: Peer review versão 2.0 (reveja essas matérias lá no meu site), que seria iniciada em janeiro de 2023. Fruto de uma colaboração entre três prestigiosas instituições financiadoras (HHMI, Max Planck e Wellcome Trust), a revista funciona de uma forma inovadora, em que artigos são publicados em acesso aberto após um processo de revisão por pares, feito de forma colaborativa entre revisores e editores. Assim, o que a revista propõe é um processo mais ágil e eficiente, mas que, ainda assim, segue as normas tradicionais de revisão por pares para a decisão final de aceitar o rejeitar a submissão. A proposta agora, encabeçada pelo editor chefe Michael Eisen era a de publicar todos os artigos juntamente com as colocações dos revisores e com uma avaliação crítica do artigo compilada pelos editores.


Pois bem, passados alguns meses, verifica-se que apesar do entusiasmo e debates provocados pela iniciativa, nem tudo são um mar de rosas para a revista. Matéria veiculada na revista Nature (Strife at eLife: inside a journal’s quest to upend science publishing (nature.com) informa que há pesquisadores que fazem parte do corpo editorial que são radicalmente contra a proposta, pois acreditam que essa iniciativa irá abrir caminho para a publicação de artigos de menor valor com perda inclusive do prestígio duramente conquistado pela revista desde o seu lançamento em 2012. Há ainda outros que acreditam que os revisores farão um trabalho menos rigoroso e até que manuscritos de menor qualidade, que seriam rejeitados por revistas tradicionais, poderiam adquirir status indevido usando esse sistema. Há um grupo pedindo que as mudanças sejam implementadas de forma mais lenta. Por outro lado, outro grupo de pesquisadores chegou a pedir a destituição do editor do seu cargo!


Como toda ideia radicalmente nova, esta também recebe aplausos e críticas, sendo acompanhada com interesse por toda a comunidade acadêmica. A conferir os próximos capítulos.


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