Manufacturing research data is the equivalent to modern fake news and consequences can be devastating! One good example is the article by Andrew Wakefield and collaborators in Lancet, in 1998. This publication suggested there is increased susceptibility to develop autism and other child development disturbances due to MMR (mumps, measles, rubella) vaccination, a manuscript repeatedly retracted due to falsified results! However, even after the physician lost his medical register and uncountable campaigns to correct repeated for over 20 years to rectify the data, misinformation persists. Worse, it is still an important motive feeding into vaccine refusal, which recently led to measles outbreaks in Brazil and in other countries throughout the world. Want to know more details. Look the story up at https://www.researchgate.net/publication/275762268_Wrong_About_Vaccine_Safety_A_Review_of_Andrew_Wakefield's_Callous_Disregard.
One of, if not the most powerful inducers of this type of behavior is the pursuit of funding. For example, in December 2022, one more example of misconduct in the competitive area of cancer research has been disclosed by the Office of Research Integrity (NIH). It refers to the case of the Associate Professor, now ex-professor at the prestigious Purdue University. Upon falsifying images in her projects, she managed to obtain over half a million dollars in funding! When her misdeeds were discovered, not only she lost her job, but agreed to a 10-year ban on receiving NIH funding, a sentence considered to be quite severe ( https://retractionwatch.com/2022/12/13/cancer-researcher-banned-from-federal-funding-for-faking-data-in-nearly-400-images-in-16-grant-applications/).
There are several other notorious inhabitants of this sad statistics. The “researchers” with the highest number of retractions are all serial falsifiers. Further information is available in the Retraction Watch Leaderboard. The champions and the corresponding number of retracted articles are Yoshitaka Fujii (183), Joachim Boldt (164), Hironobu Ueshima (121), Yoshihiro Sato (110), Ali Nazari (96), Jun Iwamoto (85), and Diederik Stapel (58), but, unfortunately , are not the only ones.
As these unanimously condemned practices become more noticeable, detection using artificial intelligence tools, algorithms for image comparison, screening of statistical analyses using software, and others, also become available. Hopefully, in the near future, we will be able to completely prevent these types of fraud that damage science so much.
Fato ou boato? Da sua importância para o avanço da ciência e a comunicação a toda a população
Fabricação de dados científicos equivale à moderna “fake news” e as consequências podem ser devastadoras! Um bom exemplo é o da publicação por Andrew Wakefield e colaboradores no Lancet, em 1998. Essa publicação sugeria haver uma predisposição aumentada ao desenvolvimento de autismo e outros distúrbios do desenvolvimento infantil causada pela vacinação com a tríplice MMR (sarampo, caxumba, rubéola), publicação repetidamente retratada por conter resultados falsificados! No entanto, mesmo após o médico perder o registro médico e as inúmeras campanhas repetidas ao longo de mais de 20 anos, conduzidas na busca de corrigir essas informações, a desinformação ainda prevalece. Pior, ainda hoje, é causa importante da recusa em vacinar crianças, levando inclusive aos surtos recentes de sarampo no Brasil e em outros países no mundo inteiro. Quer ver detalhes dessa sórdida história? veja em https://www.researchgate.net/publication/275762268_Wrong_About_Vaccine_Safety_A_Review_of_Andrew_Wakefield's_Callous_Disregard.
Um, se não o mais, potente indutor desse tipo de comportamento é a busca de financiamento. Em dezembro de 2022, mais um caso de má-conduta, na competitiva área de estudos em câncer acaba de ser divulgado pelo Escritório de Integridade Científica do NIH, trata de professora associada, agora ex-professora, da prestigiosa Universidade de Purdue. Ao falsificar imagens em seus projetos amealhou mais de meio milhão de dólares! Descobertas as suas falcatruas, além de perder o emprego, concordou com uma pena de 10 anos sem poder pedir financiamentos do NIH, uma pena considerada bem severa ( https://retractionwatch.com/2022/12/13/cancer-researcher-banned-from-federal-funding-for-faking-data-in-nearly-400-images-in-16-grant-applications/).
Há vários outros notórios habitantes desta triste estatística. Os “pesquisadores” com o maior número de retratações são todos falsificadores em série. Para mais detalhes podem consultar o Leaderboard do Retraction Watch. Cito aqui os campeões e o respectivo número das retratações Yoshitaka Fujii (183), Joachim Boldt (164), Hironobu Ueshima (121), Yoshihiro Sato (110), Ali Nazari (96), Jun Iwamoto (85), Diederik Stapel (58), que infelizmente não são os únicos. À medida que essa prática, unanimemente condenada, se torna mais visível, se torna também mais fácil de detectar, usando instrumentos de inteligência artificial, algoritmos de comparação de imagens, softwares que fazem varredura de análises estatísticas e assim por diante. Espera-se, no futuro próximo, evitar de forma definitiva a falsificação de dados que tanto prejudica a ciência.
Comments