Do sigilo das informações privadas aos cuidados em copiar textos que encontramos na internet, a integridade científica incorpora a visão 360 graus da pesquisa feita com qualidade, reprodutível, relevante e com potencial de impactar significativamente todos os aspectos da nossa vida. Nos países da comunidade europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão, a rotina dos pesquisadores já inclui seguir as boas práticas tanto no laboratório, como nos ensaios clínicos e na manufatura de produtos. Alunos de graduação e pós-graduação recebem treinamento intensivo em todas as questões que podem afetar o seu desempenho na pesquisa e as universidades têm seus Escritórios de Integridade Científica atuando para coibir abusos e a má-conduta nas atividades científicas das pesquisas em suas respectivas instituições. No Brasil, estamos apenas começando o processo de conscientização dos nossos recursos humanos, mas se quisermos realmente fazer parte da comunidade científica internacional, não existe outro caminho possível. Auditoria de projetos científicos, treinamento de alunos e identificação dos caminhos a serem trilhados pelas instituições, são algumas das soluções possíveis na busca da excelência na pesquisa científica.
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