Recentemente, tive ocasião de examinar o Livro Branco do Diagnóstico Laboratorial (2021-2022) editado pela Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (https://cbdl.org.br/ ). Com 30 anos de existência, essa câmara mostra, nesse documento, caminhos a serem trilhados para alcançar a excelência no diagnóstico laboratorial que afetam, diretamente, a qualidade da pesquisa clínica e da inovação tecnológica nacionais. Também expõe algumas fragilidades que merecem a nossa atenção. Há um longo caminho, a meu ver, a ser seguido para a inclusão das áreas Centro-Oeste, Norte e Nordeste, ainda pouco representadas nesta Associação. Há um evidente descompasso entre o que ocorre na frente tecnológica praticamente toda situada no Sudeste e o restante do país. O caminho da excelência na área diagnóstica passa necessariamente pela pesquisa e desenvolvimento e pode, e deve, incluir as startups e a geração jovem e empreendedora localizada nas universidades, que podem contribuir significativamente para maior qualidade e visibilidade da ciência brasileira.
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