Alguns comentários interessantes nos debates suscitados pelo excelente artigo de Angela Cochran:
de Richard Wynne: as revistas deveriam aumentar a transparência nos seus processos insicando o que foi checado e o que não foi revisto (ex. plagio, sim, figuras, não) e sugere também que autores indiquem quem é o responsável pela integridade científica de sua instituição e como pode ser achado.,
de Kim Eggleton: É necessário cooptar e incentivar a colaboração das instituições para ultrapassar o muro de silêncio. Talvez mídias sociais e o PubPeer pudessem ser empregados? Esse ponto surgiu em várias instâncias junto com a questão das sanções aos responsáveis pela má-conduta, de modo a preservar a credibilidade os agentes (editoras, instituições e financiadores) e em última análise a credibilidade da ciência. Adam Hyde adicionou a validade do uso de ferramentas de acesso aberto.
De David Crotty, Chris Leonard e Angela Cochran: Outro debate foi em torno de checagem de integridade científica ser conduzida por terceiros já que as instituições têm conflitos de interesse nesses casos e o que isso representa termos de custos adicionais que as universidades não têm à sua disposição. Esse debate traz as agências financiadoras como necessárias para compartilhar os custos, seja das submissões, seja das checagens de integridade.
De Chris Mebane que trabalha numa agência financiadora do governo americano: Poucas instituições e autores tolerariam a verificação rigorosa e consistente e o sistema correria o risco de se tornar mais uma etapa burocrática, sem, contudo, detectar a fraude propriamente dita. Ele sugere Expressões de Preocupação mais liberais, dando o exemplo de um aviso sem julgamento prévio: pode haver problemas com a origem das imagens. E deixar o circo pegar fogo... De Tim Vines: Concordo, pois, as instituições, em geral, não têm noção do que seus cientistas andam fazendo.
Todos esses indivíduos e vários outros, que majoritariamente trabalham nas editoras, instituições e agências financiadoras, conhecem profundamente os problemas na área e se juntam ao debate muito atual da necessidade de melhorar o controle da comunicação científica de qualidade, robusta, consistente e confiável.
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