Não? Então deixe-me apresentá-lo a vocês.
O INORMS é uma rede internacional de sociedades de gestores da ciência, super atuante, que congrega sociedades dos 5 continentes, que por sua vez representam diversos países e regiões, formando uma rede interligada e fortemente conectada, com a missão de disseminar a governança e as boas práticas nas instituições acadêmicas, sejam elas universidades ou institutos independentes.
O Brasil faz parte desta rede através da BRAMA (https://www.facebook.com/bramabrazil/). Um passeio pelo site do INORMS(https://inorms.net/) vai ilustrar a importância crescente que a governança das atividades científicas tem adquirido.
Dentre as mais diversas atividades, o INORMS montou um grupo que buscou estudar, rediscutir e propor modificações dos critérios de avaliação da pesquisa. Um trabalho cada vez mais importante e muito atual, do qual minha amiga e antiga colega de quando trabalhávamos lado a lado lá no einstein, Aline Pacífico Rodrigues, fez parte. As formas vigentes de avaliação, de um modo geral, tem sido alvo de muitas críticas na comunidade científica, pois privilegiam as instituições mais bem aquinhoadas e situadas nos países de língua inglesa e os pesquisadores mais seniores.
Assim, universidades e instituições com propostas diferenciadas e a geração jovem de cientistas, mais inovadora e empreendedora, com maior potencial de romper barreiras e fazer a real diferença no avanço do conhecimento, são diretamente impactadas. Uma discussão muito interessante nessa nossa Era Digital, um mundo em rápida transformação que inclui a ascensão dos valores coletivamente denominados de ESG que abarcam a inclusão e responsabilidade sociais, a sustentabilidade e a governança das modernas instituições e corporações, incluindo as organizações voltadas para pesquisa e desenvolvimento.
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